Em muitos territórios da Amazônia, comunidades indígenas, quilombolas, ribeirinhas e tradicionais estão à frente de empreendimentos que geram renda digna, fortalecem economias locais e preservam modos de vida ancestrais — tudo sem derrubar árvores. A sociobioeconomia vem ganhando força como um caminho concreto para conciliar desenvolvimento e conservação. Com apoio da NESsT, iniciativas como pequenas cooperativas, associações indígenas e empreendimentos familiares vêm transformando colheitas, manejo florestal, agroflorestas, extrativismo sustentável, produção de superalimentos e turismo de base comunitária em alternativas reais para o desenvolvimento.
Conectando territórios e decisões: o papel das comunidades na agenda global da sociobioeconomia
As populações indígenas amplamente sub-representadas nos espaços de decisão global, o que evidencia uma contradição entre seu protagonismo na proteção da natureza e sua ausência nos fóruns onde se definem as políticas ambientais e econômicas. Essa exclusão não ocorre por acaso: reflete barreiras históricas — linguísticas, financeiras e políticas — que limitam o acesso de quem vive e protege os territórios às mesas onde se decide o futuro da biodiversidade e da economia.
Rumo à COP30: fortalecendo as vozes e soluções dos territórios amazônicos
Na próxima semana, a NESsT participará da COP30, em Belém do Pará — uma conferência histórica que colocará a Amazônia no centro das discussões globais sobre o clima e marcará a maior presença de povos indígenas já registrada nas negociações da ONU. A organização estará presente ao lado de empreendedores e empreendedoras do seu portfólio amazônico, levando experiências que nascem nos territórios e mostram que as soluções climáticas mais eficazes vêm de quem vive e protege a floresta.
Financiando o Futuro da Amazônia: Como Ativar a Sociobioeconomia com Crédito e Políticas Públicas
Finanças Mistas: Destravando Recursos para Negócios Sustentáveis na Amazônia
Tecnologia e saberes tradicionais: a combinação que está transformando a sociobioeconomia na Amazônia
O programa NESsT Amazônia Tech, em parceria com a Cisco, está conectando soluções tecnológicas a negócios comunitários que mantêm a floresta em pé e geram renda com sustentabilidade. De apps que capacitam produtores a sistemas que garantem rastreabilidade e ampliam mercados, o programa já impactou mais de 15 mil pessoas e diversas organizações como a Coopaflora, ASSOAB, Plantus, ManejeBem, Elysios e Apoena.




