Rumo à COP30: fortalecendo as vozes e soluções dos territórios amazônicos

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A partir de segunda-feira, a NESsT participará da COP30, em Belém do Pará (10 a 21 de novembro) — uma conferência histórica que colocará a Amazônia no centro das discussões globais sobre o clima e marcará a maior presença de povos indígenas já registrada nas negociações da ONU.

A organização estará presente ao lado de empreendedores e empreendedoras do seu portfólio amazônico, levando experiências que nascem nos territórios e mostram que as soluções climáticas mais eficazes vêm de quem vive e protege a floresta.

Nos últimos anos, a NESsT tem atuado em parceria com povos indígenas e comunidades locais, apoiando o fortalecimento de empreendimentos que preservam ecossistemas, geram renda e impulsionam a resiliência climática.

Durante a COP30, os esforços da organização estarão voltados a três prioridades interligadas:

  1. Garantir que as vozes indígenas e locais influenciem as decisões globais sobre o clima.
    A NESsT defende que o conhecimento ancestral e a gestão comunitária devem estar no centro das soluções climáticas. Sua participação na conferência busca contribuir para que esses saberes tenham o espaço e a escuta que merecem nos processos internacionais de decisão.

  2. Mobilizar financiamento para empreendimentos liderados por comunidades locais e indígenas.
    O acesso direto a recursos é um dos principais desafios para quem já promove soluções concretas nos territórios. A NESsT trabalha para aproximar investidores e mecanismos financeiros dessas iniciativas, criando pontes entre capital paciente e impacto comunitário.

  3. Fortalecer a sociobioeconomia como caminho de futuro para as pessoas e para o planeta.
    A sociobioeconomia representa uma economia regenerativa — baseada no equilíbrio entre conservação, inovação e bem-estar coletivo. O papel da NESsT é apoiar os empreendedores e empreendedoras que constroem esse futuro na prática.

Além dos painéis e atividades que serão anunciados em breve, a NESsT também estará presente em espaços colaborativos de articulação e diálogo, como o Nossa Aldeia, na Casa Maraká — um encontro que reunirá comunidades, artistas e ativistas de todo o mundo em torno da cultura, da solidariedade e da ação coletiva pela justiça climática.

Na COP30, a NESsT reforça seu compromisso em ouvir, aprender e somar esforços para que o protagonismo das comunidades amazônicas seja reconhecido e valorizado.

As soluções para o clima já estão sendo cultivadas na Amazônia — e é essa força que a organização espera ver refletida nas decisões globais.

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